"...Porque cada criança só tem um tempo de ser criança e nós adultos temos também um só tempo para ajudar cada uma que de nós precise!"
Fátima Lopes

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Boas Festas | 2016


A equipa do CAFAP ComVida do Centro Social de Palmela deseja a todas as famílias um Feliz Natal e um Bom Ano Novo, com muito amor, paz e saúde!

Boas Festas!!




terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Audição da Criança

     Nos dias 01 e 08 de outubro, os elementos da equipa técnica do CAFAP ComVida do Centro Social de Palmela, frequentaram mais uma formação profissional, de forma a aumentar os recursos e competências da equipa no trabalho com as famílias. Desta feita, o tema foi A Audição da Criança, tendo o curso sido ministrado pela Dra. Alexandra Anciães (Psicóloga Clínica e Especialista em comportamentos desviantes e ciências criminais, a exercer funções na Delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forense) e pela Dra. Rute Agulhas (Psicóloga e Terapeuta Familiar e Perita na Delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forense).
  Os objectivos prendiam-se com a promoção da aquisição de conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil a nível cognitivo e socio-emocional, sobre técnicas de entrevista a crianças e adolescentes e no desenvolvimento de competências técnicas e relacionais para a audição de crianças e adolescentes.

    O balanço foi extremamente positivo! Não só no que diz respeito à aquisição de aprendizagens e conhecimentos técnicos, mas também, pela partilha com outros profissionais da mesma área da actuação, potenciando-se assim, uma maior e melhor disseminação de boas práticas.

Consultem o link abaixo e descarreguem os livros: "O dia que a Mariana não queria" e "O joão vai a tribunal"! 
http://www.oa.pt/cd/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?sidc=31634&idc=32038&ida=150352



sábado, 12 de novembro de 2016

Formação MAIFI | Equipa técnica do CAFAP "ComVida" do Centro Social de Palmela

 A direção do Centro Social de Palmela aposta na formação da equipa técnica do CAFAP “ComVida”. Deste modo, a equipa técnica beneficia da frequência e integração na formação MAIFI (Modelo de Avaliação e de Intervenção Familiar Integrada), conduzida pela investigadora Ana Melo, doutorada em Psicologia Clínica, sob orientação da Professora Doutora Madalena Alarcão, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Enquadrando-se esta formação, numa investigação de pós-doutoramento intitulada Percursos de mudança em contextos de múltiplos desafios: análise integrada de fatores e processos facilitadores da mudança das famílias e dos profissionais” .  
            Esta formação, complementa a leitura do manual, que por si só não é suficiente para os profissionais dominarem as competências pessoais/relacionais e práticas de gestão de sessões para a implementação do MAIFI. Os profissionais e as famílias beneficiam com a utilização dos instrumentos MAIFI para que todo o processo de avaliação seja, corretamente, cumprido.
            O Modelo de Avaliação e de Intervenção Familiar Integrada (MAIFI) pretende promover o fortalecimento das famílias e proteger e potenciar o bem-estar físico, psicológico e social dos elementos das famílias. Tendo como valores, o respeito, a cooperação, a partilha, a compreensão, a dignidade, a igualdade, a oportunidade, o amor, entre outros.
            A formação MAIFI, é grande desafio para a equipa técnica do CAFAP “ComVida” pois requer um esforço adicional por parte que cada profissional (para refletir, pensar, realizar trabalhos e leituras, aplicar     as aprendizagens, gravar e transcrever sessões, etc), porém torna a equipa mais integrada e capacitada para lidar com os múltiplos desafios das famílias.
            Esta formação decorre de setembro de 2016 a setembro de 2017 e decorre no Centro de Estudos Sociais (CES) de Lisboa para formação, e no CAFAP de Palmela para supervisão.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Intercâmbio "Less is More 2 Inclusion"

Alguns jovens, com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos, apoiados e acompanhados pelo CAFAP "ComVida" do Centro Social de Palmela (CSP) participaram num intercâmbio intitulado de "Less is More 2 Inclusion", promovido e dinamizado pelo OKUPA - Espaço Juventude, do CSP, entre os dias 24 de agosto e 2 de setembro de 2016, em Palmela/Setúbal. Este intercâmbio contou também com a presença de jovens provenientes da Itália, Áustria e Estónia.

Ao longo destes dias, estes jovens puderam usufruir de momentos e atividades únicas, inesquecíveis e bastante enriquecedoras a nível pessoal e psicossocial. Para além da partilha de saberes e da aquisição de novas experiências, todo o grupo teve a possibilidade de usufruir intensamente de um plano de atividades recheado de energia, aprendizagem, diversão e muito convívio. 

Palmela, Setúbal, Lisboa, Tróia, Parque Aventura de Palmela e Parque Natural da Arrábida foram alguns dos locais que os jovens puderem visitar e conhecer.

Canoagem, yoga, festas temáticas, jogos tradicionais, peddy papper, caminhadas, praia, dinâmicas de grupo, foram algumas das atividades que enriqueceram mais os dias destes jovens! 

No link abaixo, podem ver alguns vídeos, fotos, mensagens de partilha, do quão importante foi a integração e colaboração dos nossos adolescentes no intercâmbio "Less is More 2 Inclusion"! 


Há que fazer um agradecimento especial à equipa do OKUPA por todo o empenho e dedicação ao longo destes dias de intercâmbio, que certamente acrescentaram mais "vida" a todos estes jovens!

terça-feira, 12 de julho de 2016

Férias de Verão no Museu

De 28 de junho a 1 de julho, um pequeno grupo de pré-adolescentes, apoiados pelo CAFAP "ComVida", participaram «numa aventura no Castelo dos ventos» que pretendia levar os participantes numa viagem à descoberta do castelo de Palmela, a partir da obra com o mesmo nome, de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães. Convite, este, proporcionado pela Divisão de Cultura, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Palmela, e pelo Serviço Educativo do Museu Municipal.

Esta aventura, levou, estes jovens, a explorar no território alguns locais, tais como: Castelo de Palmela, Parque Venâncio Ribeiro da Costa, Moinhos Vivos da Serra do Louro e Teatro o "Bando".

Foram dias recheados de atividades, dinâmicas e aventuras com muita animação, partilha, aprendizagem, conhecimento, entreajuda e diversão!

Aqui estão algumas fotografias que representam a felicidade dos nossos jovens!!


























Um agradecimento especial à Divisão de Cultura, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Palmela e ao Serviço Educativo do Museu Municipal!

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Workshop | Promoção da Autoestima

No dia 20 de junho de 2016, a equipa do CAFAP "ComVida" do Centro Social de Palmela participou no workshop "Promoção da Autoestima" promovido pela EAPN de Setúbal e dinamizado pelo psicólogo clínico e neuropsicólogo no CADIN, Luís Ferraz.

Ao longo deste momento de partilha e aquisição de saberes foram abordados os seguintes temas:

- Compreender e definir o conceito de autoestima
- O impacto da autoestima e noção de reciprocidade
- O conceito de vinculação e a importância da família
- Reflexos da autoestima
- Os pilares da autoestima
- Técnicas para trabalhar a autoestima: na criança, adolescente e adulto.

Como estratégias facilitadoras do trabalho que a equipa realiza com as famílias, crianças e jovens foram disseminados os seguintes instrumentos:
- Livro » “Como aumentar a autoestima das crianças”, Guia prático para educadores, professores e pais. Porto Editora
- Livro » “Sou único e especial”. Crescer e Brincar. Paulo Moreira
- Jogos » “O caminho dos segredos”, “Eu consigo” CADIN


"Geralmente temos um potencial muito superior àquele que reconhecemos"!


quarta-feira, 1 de junho de 2016

Dia da Criança | Direitos das Crianças

Alguns Direitos das Crianças, Pedro Strecht


Todas as crianças com mais de cinco anos têm direito a desabafar.

Todas as crianças até aos onze ou doze anos têm direito a andar grátis no Carrocel quando estão de férias.

Todas as crianças que andam na Escola têm direito a serem alegres, terem amigos e a brincarem com os outros. Têm direito a ter uma Professora que não grite com elas.

Todas as crianças têm direito a ver o mar verdadeiro, especialmente em dia de maré vazia.

Todas as crianças têm direito a, pelo menos uma vez na vida, escolher um chocolate que lhes apeteça.

Todas as crianças têm direito a terem orgulho na sua existência.

Todas as crianças têm direito a pensar e a sentir como lhes manda o coração, até serem velhas, aí com uns vinte anos.

Todas as crianças têm direito a terem em casa o Pai e a Mãe, os irmãos, se houver, e comida. Se o Pai e Mãe não conseguirem viver juntos têm direito a que cada um deles respeite o outro.

Todas as crianças têm direito a deitarem-se no chão para ver as nuvens passar, imaginando formas de todos os bichos do Mundo combinadas com as coisas que quiserem (por exemplo, um cão a andar de patins ou uma girafa de orelhas compridas).

Todas as crianças têm direito a começarem uma colecção não interessa de quê.

Todas as crianças têm direito a chupar o dedo indicador que espetaram num bolo acabado de fazer ou então lamber a colher com que raparam a taça em que ele foi feito.

Todas as crianças têm direito a tentarem manter-se acordadas até tarde numa noite de Verão, na esperança de verem uma estrela cadente e pedirem três desejos (a justiça devia fazer acontecer sempre pelo menos um).

Todas as crianças têm direito a escrever ou a falar uma linguagem inventada por elas (ou que julgam inventada por elas), como por exemplo a «linguagem dos pês»: «apalinpingupuapagempem dospos pêspês».

Todas as crianças têm direito a imaginar o que vão querer fazer quando forem grandes (habitualmente coisas extravagantes) e a perguntar aos adultos «o que queres ser quando fores pequenino?».

Todas as crianças têm direito a dormir numa cama sua, sentindo o cheiro da roupa lavada, e a terem um espaço próprio na casa, pelo menos a partir do ano de idade.

Todas as crianças têm direito a passear na rua tentando pisar apenas o empedrado branco (ou só o preto); em opção, têm direito a fazer uma viagem contando quantos carros vermelhos passam na faixa contrária.

Todas as crianças meninos têm direito a, pelo menos uma vez na vida, perguntar a uma menina «queres ser a minha namorada?» e todas as meninas têm direito a, pelo menos uma vez na vida, responder, «sim, quero».

Todas as crianças têm direito a ouvir um adulto contar pelo menos uma destas histórias: Peter Pan, o Principezinho ou o Príncipe Feliz.

Todas as crianças têm direito a ter alegria suficiente para imaginar coisas boas antes de dormirem e depois, a sonhar com elas.

Todas as crianças têm direito a ter um boneco de peluche preferido, especialmente quando velho, já lavado e mesmo com um olho a menos.

Todas as crianças (especialmente se já adolescentes) têm direito a usar os ténis preferidos, mesmo que rotos e com cheiro tóxico.

Todas as crianças têm direito a poder tomar banho sozinhas e a experimentar mergulhar na banheira contando o tempo que aguentam sem respirar.

Todas as crianças têm direito a jogar aos polícias e ladrões, preferindo inevitavelmente serem ladrões.

Todas as crianças têm direito a ter um colo onde se possam sentar, enroscar como numa concha e receber mimos.

Todas as crianças têm direito a nascer iguais em direitos.

Todas as crianças têm direito a conhecer o sítio onde nasceram e a visitá-lo livremente.

Todas as crianças têm direito a não ficarem sozinhas a chorar.

Todas as crianças têm direito a viver num País que tenha um Ministério da Infância e Juventude, que olhe verdadeiramente pelo crescimento afectivo e bem-estar interior (sem preconceitos adultocêntricos ou hipocrisias com ares de cromo abrilhantado).

Todas as crianças têm direito a acreditar que têm um adulto que olha por elas e as ama sem condição prévia (nem que seja Nosso Senhor).

Todas as crianças têm direito a viver felizes e a ter paz nos seus pensamentos e sentimentos.



“Crescer Vazio: repercussões psíquicas do abandono, negligência e maus tratos em crianças e adolescentes”, Pedro Strecht