"...Porque cada criança só tem um tempo de ser criança e nós adultos temos também um só tempo para ajudar cada uma que de nós precise!"
Fátima Lopes

quarta-feira, 28 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia Mundial da Terra

Comemora-se hoje o Dia Mundial da Terra. Aqui ficam algumas dicas que nos podem ajudar a proteger a Terra e a preservar as espécies.

 

1. Educarmo-nos sobre a importância de cada organismo na complexa e maravilhosa teia da Vida na Terra.

2. Juntarmo-nos a outros que, como nós, tentam fazer a diferença, pessoas quem sozinhas não conseguirão esse objectivo mas todos unidos seremos invencíveis;

3. Deixar os organismos no seu habitat, não colher flores ou recolher animais, a natureza apenas é bela quando natural;

4. Plantar um jardm “amigo do ambiente” mantendo locais para as aves fazerem ninhos e respeitando as espécies nativas, não introduzindo organismos de outros locais do mundo;

5. Não utilizar excessivamente pesticidas e nunca em tempo de chuva, utilizando métodos naturais como combater pulgões com joaninhas, por exemplo;

6. Ter cuidados com a utilização de detergentes, respeitando sempre as doses recomendadas pois estes produtos são os principais responsáveis pela poluição das águas actualmente;

7. Manter os gatos dentro de casa, estes animais são dos principais responsáveis pelo desaparecimento de muitas espécies nativas, especialmente de aves;

8. Nunca comprar produtos “selvagens” (animais “de estimação” ou produtos feitos com peles, penas, marfim, etc.), estará a impedir a exploração de populações pobres por multinacionais cujo único fim é o lucro, mesmo que a troco da extinção;

9. Não comprar organismos juvenis, como as petingas, os “jaquinzinhos” ou o bacalhau miúdo, pois podem ser mais baratos mas estará a incentivar a industria a desrespeitar as regras sobre o diâmetro das malhas de rede, adquira apenas animais plenamente desenvolvidos;

10. Não comprar produtos testados em animais, a crueldade que é empregada não é necessária para a qualidade do produto, é apenas a maneira mais barata de obter os mesmos resultados;

11. Ler cuidadosamente rótulos, cuidado com produtos e/ou organismos transgénicos, não devidamente testados e cujo impacto no ecossistema já é notório, como no caso do salmão;

12. Utilizar substitutos da madeira, as árvores demoram décadas a crescer mas são abatidas em poucos minutos, 99% das florestas do mundo já foi perdida;

13. Não comprar produtos embalados, mas sim produtos da zona (poupa-se em transporte e embalagem, que raramente é biodegradável, bem como se evita os conservantes, muitos deles comprovadamente cancerígenos). Nos produtos embalados escolher aqueles cujo código de barras começa por 560 o que significa que foram produzidos em Portugal;

14. Evitar produtos que não sejam recicláveis ou biodegradáveis, como os plásticos, responsáveis não apenas pela poluição ambiental mas também pela morte de muitos organismos marinhos (tartarugas, por exemplo) que sufocam ao engoli-los;

15. Poupar energia sempre que possível, desligando luzes que não são necessárias, andando a pé ou de transportes públicos sempre que possível;

16. Utilizar formas de energia não poluentes, como a energia solar, eólica, etc., sempre que possível e pressionar os responsáveis políticos para que esse seja o caminho a seguir a longo prazo;

17. Poupar água, fechando torneiras enquanto se escova os dentes ou se ensaboa, não usando a mangueira para lavar carros ou passeios, pois este é um dos recursos mais ameaçados actualmente;

18. Evitar os sprays, responsáveis pela destruição da camada de ozono que nos protege dos perigosos raios U.V. e cuja diminuição já causa danos notórios em populações de anfíbios de pele nua e desprotegida;

19. Pressionar as indústrias e os responsáveis pela política ambiental e de defesa dos animais para que tomem medidas adequadas à sua protecção;

20. Habitue-se a pagar o preço justo pelas mercadorias que adquire, não contribua para a exploração dos países mais pobres pelas grandes multinacionais;

21. Começar por manter a sua rua ou bairro limpo, fechando os contentores de lixo, não deitando lixo para o chão, etc., é um primeiro passo para limpar o planeta;

22. Reciclar, reutilizar, renovar, utilizar os Ecopontos, separar o lixo;

23. Manter-se informado sobre a conservação e novas descobertas científicas e pensar com a nossa própria cabeça, não se deixar levar por argumentos demagógicos e oportunistas;

24. Partilhar a informação, todos podemos ser parte da solução e não do problema.


http://www.outrapresenca.com/index.php?option=com_content&task=view&id=349&Itemid=3

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Associação Humanitária Mão Amiga - 5ª Jornada



DIA 6 Manhã
09H00 - RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES
10H00 - Sessão de Abertura -Convite enviado à Sra. Dra. Maria Cavaco Silva
10H30 - INTERVALO
10H45 - Luís Villas Boas - Refugio Aboim Ascensão – Emergência Infantil
11H30 – Armando Leandro – Comissão Nacional das Crianças e Jovens em Perigo
Moderador: Hélder Santos – Director da Unidade de Desenvolvimento Social (CDA-ISS, IP)
12H15 - Debate 

DIA 6 Tarde 14h00m – Encontro dos participantes para deslocação às respectivas acções:
14h30m – Início das acções já no local onde irão decorrer
Acção A - Protejam-me... ainda na barriga da minha mãe!! Porque a vinculação também acontece antes e durante o nascimento; a Saúde da relação mãe/bebé e a futura criança
Radmila Jovanovic (Obstetra - Clínica Moderna da Mulher); Isabel Cruz (Enfermeira - Centro de Saúde de Albergaria a Velha); Fernanda Salvaterra (Coordenadora - Serviço de Adopção, ISS); Rosa Carvalho (Pedopsiquiatra - Hospital Distrital de Aveiro)*
Acção B - Cuidem-me...colo que me dão!! Os centros de acolhimento; acolhimento familiar; O apadrinhamento civil; Os lares. Institucionalização da criança/jovem; procedimentos e práticas.
Paula Cristina Martins (Professora - Universidade do Minho); Clara Sottomayor (Professora - Universidade Católica do Porto); Alice Santos (T.S. Serviço Social - Refúgio Aboim Ascensão - Emergência Infantil); João Paulo Delgado (Professor - Escola Superior de Educação do Porto)
Acção C – Queiram-me... quando ninguém me sabe querer!! Os meninos que ninguém quer…em casa, na escola, na rua…
Alice Júlio (Técnica Superior de Serviço Social - Centro Educativo Alberto Souto); Mário Jorge Loureiro (Pedopsiquiatra - Hospital Pediátrico de Coimbra); Joaquina Cadete (EX - Directora do Programa para Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PETI)); Ricardo Martinez (Sociólogo - Questão de Equilíbrio)
Acção D – Respeitem-me... na escola que me dão!! (não a escolhi)
O papel da escola na promoção e protecção das crianças – Um olhar mais além da pessoa que é o aluno!
Raul Melo (Psicólogo - IDT); Jorge Castro (Director - Escola Profissional de Aveiro); Rosinha Madeira (Professora - Universidade de Aveiro); Lúcio Santos (Psicólogo – Presidente da ARISCO)
Acção E – Acompanhem-me… Quando Preciso! Porque Consinto...quero!! O desafio da pertença e da autoria da história de vida das famílias
Ana Melo (Doutoranda – Faculdade Psicologia e Ciências da Educação – Universidade Coimbra); Madalena Caldeira (Juíza - Comarca do Baixo Vouga - Juízo de Família e Menores de Estarreja); Joana Vallera (Directora - Unidade de Qualificação das Famílias e do Território do Instituto de Segurança Social); Rui Abrunhosa (Professor – Universidade do Minho)
Acção F - Lembrem-me ... No planear, no edificar e no equipar
Espaços comunitários como determinante da aproximação/afastamento entre os cidadãos; Intervenção social no planeamento urbano; os aspectos territoriais e a saúde comunitária
Ricardo Matos (Arquitecto - Universidade Lusíada do Porto); João Paulo Rapagão (Arquitecto – Universidade Lusíada do Porto) Paula Ganchinho (Chefe da Divisão da Saúde e da Prevenção das Toxicodependências - Câmara Municipal de Odivelas); Roque Amaro (Professor - ISCTE) * 

DIA 7 Manhã 09H30m – Hugo Cruz (Psicólogo - Direitos e Desafios) – Ainda Podemos Transformar o Agir
10H00m - Apresentação e debate sobre as conclusões dos grupos das diferentes Acções.
- A cada Acção caberá apresentar, através de um porta voz eleito, o resultado dos trabalhos do dia anterior.
11H00m – INTERVALO
11H15m - Conclusão das Diferentes Acções – Ana Cristina Pereira (jornalista - Jornal: O Público)
12H30m – ALMOÇO 

DIA 7 Tarde 14H00 – Anália Torres (Professora - ISCTE) - Estudo Comparativo dos Sistemas de Protecção da Europa
14H45 – Filomena Gaspar (Professora - FPCE-UC) A Promoção da Parentalidade Positiva no Reino Unido: Um outro país, uma outra história, uma outra vontade
15H15 - INTERVALO
15H30m – Madalena Alarcão (Professora - FPCE-UC) – Trabalho em rede e diagnóstico sistémico no quadro da protecção à infância e adolescência
16h45m - Sessão Encerramento –Idália Serrão de Menezes Moniz (Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação) *
*a confirmar

Secretariado: AHMA, Av. Bernardino Máximo Albuquerque, N.º35, 3850-017 Albergaria-a-Velha,
Telefone: 234 525 545; Fax: 234 523 381;
e-mail: ahma_ipss@sapo.pt 
Preços:
Geral – 50€;
Estudante – 40€;
Associados (com cotas de 2010 actualizadas) – 15€;
Grupos (10 ou mais pessoas) – 30€ por pessoa.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Encontro Comunitário sobre estratégias de abordagem ao tema do combate à pobreza e à exclusão social na infância

Porque os adultos também gostam de conversar e partilhar tesouros...
vimos convidá-los/as a participar no Encontro Comunitário sobre estratégias de abordagem ao tema da pobreza e da exclusão social na infância, que irá ser promovido no âmbito do Projecto "Entrelaçar...olhares, vontades e ideias por uma Inclusão Social na Península de Setúbal" que resulta da candidatura ao PNAECPES e, do projecto "Falar de...".

Este Encontro em que procuramos encontrar e partilhar formas de abordar estes temas com as crianças, destina-se a famílias, profissionais ligados à infância e a toda a comunidade e, vai realizar-se já no próximo sábado, dia 17 de Abril, pelas 10h00 na Biblioteca Municipal de Sesimbra.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Para reflectir

Declaração Universal dos Direitos das Crianças

A Declaração Universal dos Direitos da Criança determina que TODAS as crianças devem ter asseguradas 54 Direitos. Aqui destacamos os Princípios Básicos da Declaração:

TODAS as crianças têm direito a:


Princípio I - À igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Estes direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer excepção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posição económica, nascimento ou outra condição, seja inerente à própria criança ou à sua família.


Princípio II - Direito a especial protecção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
A criança gozará de protecção especial e disporá de oportunidade e serviços a serem estabelecidos em lei e por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança.


Princípio III - Direito a um nome e a uma nacionalidade.
A criança tem direito, desde o seu nascimento, a um nome e a uma nacionalidade.


Princípio IV - Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
A criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolver-se em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua mãe, cuidados especiais, incluindo-se a alimentação pré e pós-natal. A criança terá direito a desfrutar de alimentação, moradia, lazer e serviços médicos adequados.


Princípio V - Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.
A criança física ou mentalmente deficiente ou aquela que sofre de algum impedimento social deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular.


Princípio VI - Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afecto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência. Convém que se concedam subsídios governamentais, ou de outra espécie, para a manutenção dos filhos de famílias numerosas.


Princípio VII - Direito á educação gratuita e ao lazer infantil.
O interesse superior da criança deverá ser o interesse director daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais.

 A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.

A criança tem direito a receber educação escolar, a qual será gratuita e obrigatória, ao menos nas etapas elementares. Dar-se-á à criança uma educação que favoreça sua cultura geral e lhe permita - em condições de igualdade de oportunidades - desenvolver suas aptidões e sua individualidade, seu senso de responsabilidade social e moral. Chegando a ser um membro útil à sociedade.


Princípio VIII - Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.
A criança deve - em todas as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber protecção e auxílio.


Princípio IX - Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.
A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objecto de nenhum tipo de tráfico.

Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; em caso algum será permitido que a criança dedique-se, ou a ela se imponha, qualquer ocupação ou emprego que possa prejudicar sua saúde ou sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral.


Princípio X - Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes.